segunda-feira, 30 de junho de 2008
Reflexão...
Foi engraçado trocar experiências, relembrar velhas histórias.
Nestas alturas fico sempre a pensar... Será que tenho aproveitado bem o tempo? Será que tomei as decisões correctas ao longo dos últimos anos?
Não faço ideia... Mas hoje sinto-me bem comigo mesmo e penso que é a isso que se chama ser feliz!
Deixo aqui um grande abraço a todos os meus amigos, em especial à R.P. e à L.C...
terça-feira, 24 de junho de 2008
Hoje sinto-me cansado...
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração"
domingo, 22 de junho de 2008
Um convite
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Morte lenta
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca
não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
by Pablo Neruda