segunda-feira, 30 de junho de 2008

Reflexão...

Hoje fui jantar com uma colega do tempo da faculdade.
Foi engraçado trocar experiências, relembrar velhas histórias.
Nestas alturas fico sempre a pensar... Será que tenho aproveitado bem o tempo? Será que tomei as decisões correctas ao longo dos últimos anos?
Não faço ideia... Mas hoje sinto-me bem comigo mesmo e penso que é a isso que se chama ser feliz!
Deixo aqui um grande abraço a todos os meus amigos, em especial à R.P. e à L.C...

terça-feira, 24 de junho de 2008

Hoje sinto-me cansado...

"e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração"

domingo, 22 de junho de 2008

Um convite

Depois de ter visto uma peça de teatro de morrer a rir "As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos" na Companhia Teatral do Chiado venho convidar-vos para nos juntarmos e chamarmos mais alguns dos nossos colegas para irmos ver uma das outras peças de teatro também em cena neste teatro e com o mesmo elenco:

  • "A Bíblia: Toda a Palavra de Deus (d´uma assentada)"

  • "As Vampiras Lésbicas de Sodoma"

  • Pelo cartaz e pelas opiniões que já tenho ouvido acho que até podíamos ir ver as duas (sim porque a outra eu já vi :P). Tenho a certeza que seria um serão mto bem passado e ainda para mais com as noites que temos tido à saída do teatro podemos sempre comer um gelado :D.

    Bem só para adoçar a imaginação deixo-vos algumas fotos da peça que fui ver...










    Vá digam-me o que acham e vamos lá formar a equipa para nos rirmos, porque rir faz bem!

    quarta-feira, 18 de junho de 2008

    Morte lenta

    Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito
    repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca
    não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

    Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

    Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

    Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

    Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

    Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

    Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

    Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

    Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

    by Pablo Neruda